Relatos do nosso público

Nesta semana iremos publicar relatos do nosso público sobre sua relação com as aves! Além de conhecer um pouco melhor da história de quem nos acompanha, esses relatos nos dão força para seguir com nosso projeto, ainda que em tempos tão difíceis.

Quer participar também? Escreva para a gente, ficaremos muito felizes em publicar sua história :)

avesdaminharioclaro@gmail.com

O texto foi enviado pela Gabriela Furlan, que participou de uma saída de observação de aves no Campus da Unesp de Rio Claro/SP. “Sempre admirei a natureza, mas nunca havia observado as aves tão detalhadamente. Conheci o Projeto Aves da Minha Rio Claro através do meu namorado, estudante de Ecologia e resolvi participar de uma das saídas de observação de aves. Achei a experiência incrível! Prestar atenção na grande variedade de sons, cores e formato das aves que estão próximas de nós, me fez enxergar a natureza de uma forma diferente, passei a admirá-la e escutá-la muito mais. Agradeço tod@s que participaram e ainda participam do projeto pelo acolhimento e por transmitirem tantos conhecimentos novos sobre as aves e a natureza. Um abraço!”

---

Texto enviado pelo participante Eduardo Bucalam:

“Observar aves é algo incrível... se deparar com uma que não conhecia, e tentar, ali em um curto momento, guardar o máximo de características para identificá-la e depois disso, poder dizer que conheço uma nova espécie! Como um novo pokémon capturado. O projeto Aves de Minha Rio Claro nos traz a oportunidade de vivenciarmos essa e outras relações com a natureza, onde podemos aprender e conhecer sobre as aves e sua ecologia, já que Rio Claro apresenta uma riqueza exuberante para conhecermos. Meu último momento assim foi quando apareceram inesperadamente em meu quintal um bandinho de mais de 20 Bicos-de-lacre, muito fofinhos.”

---

Texto enviado pelo Rodrigo Missano:

“Voar, com certeza é uma das sensações mais libertas que existem e não tem como pensar em voar sem lembrar delas, as aves. Tão diversas e coloridas, com muitas formas e tamanhos. A diversidade é tanta, que há aves que nem voar voam! O meu interesse por esse grupo tão variado começou em uma saída de campo para o Pantanal, onde aprendemos a fazer censos populacionais. E os animais que mais víamos, eram as aves. A partir disso, comecei a prestar mais atenção em detalhes que passavam despercebidos no dia a dia, em uma caminhada até o centro da cidade, em trajetos para casa e até mesmo em passeios que nada tinham haver com o meu trabalho na graduação. Prestar atenção em qualquer vulto que passava voando, pousava, e os cantos que estão presentes constantemente em nosso dia a dia, que antes nem eram ouvidos. Atualmente trabalho com redes de interações de aves frugívoras no qual temos o objetivo de testar a eficiência dos métodos mais utilizados para registrar informações de frugivoria por aves, ou seja, quais métodos são mais eficientes para sabermos quais frutos as aves comem? Entender o melhor caminho para começar a levantar essas informações primordiais da natureza, é extremamente importante devido ao custo de campo, tempo e resultados finais mais consistentes.”